Após ter anunciado no ano passado a intenção de criar um visto próprio aos nômades digitais, funcionários ou autônomos que podem exercer sua função independentemente do local em que se encontram.

Agora, Portugal divulga os requisitos para sua solicitação.
O requerente deve demonstrar que ganha ao menos 4X o salário mínimo português ( hoje € 705), ou seja € 2820 por mês.
A partir de 30 de outubro, os trabalhadores remotos podem solicitar um visto de permanência temporária de até um ano ou uma autorização de residência que pode ser renovada por até cinco anos.
Você pode solicitar em um Consulado Português em seu país de origem, ou na agência de imigração de Portugal, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Para além da comprovação dos rendimentos dos últimos três meses, os requerentes devem apresentar os documentos de residência fiscal e um contrato de trabalho (ou comprovativo de trabalho por conta própria).
Se você já pensa em morar em Portugal e pesquisa o assunto deve estar se perguntando, mas qual a diferença entre esse e o já conhecido visto D7, vulgo “visto dos aposentados e dos rentistas”.
Um dos programas mais acessíveis desse tipo, o visto D7 exige que os candidatos ganhem apenas € 8.460 por ano para se qualificar. Mas, diferentemente do visto de nômade digital, a renda deve ser resultado de fluxos de investimentos passivos, como imóveis ou ações em uma empresa, ou aposentadoria ao invés de um salário mensal.
A popularidade de Portugal entre os trabalhadores remotos deve-se a uma série de razões, incluindo o baixo custo de vida, clima ameno, abundância de espaços de coworking, ligações às principais cidades europeias e a lingua, quer pela fluência do país em inglês, quer, no caso dos brasileiros, da familiaridade com a lingua portuguesa.
Assim, o governo português cria mais uma alternativa para quem pretende morar em Portugal, o que demonstra a intenção de acolher a todos que queiram lá viver e contribuir para o desenvolvimento daquele país.
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